vim aqui só para deixar minha reclamação anticapitalista rs
Me indentifico com baixar X certidões para apresentar um projeto, depois para tê-lo aprovado e depois essas XX e mais XXX ATUALIZADAS para receber, daqui a 30 dias corridos. Sobreviver a tudo isso e fazer de novo tantas vezes quantas forem necessárias. Afinal, boletos chegam né...
Obrigada, Ana! Suas news sempre me inspiram :)
Sentei para escrever a minha e pá, chegou a sua... pra me fazer procrastinar, mas com classe!
Estou me tornando um dinossauro tecnológico para sobreviver. Sinto que o IA será minha fronteira definitiva, não entendo nada disso e me dá uma preguiça. Prefiro dar água para as plantinhas. Tento fugir ao máximo das faturas e penso que aí está minha salvação rss. Texto maravilhoso, acredite que sua estafa também é a de muitos, inclusive a minha. Abraço.
Passei dias exatamente assim, e meio desesperada por um botão vermelho qualquer pra parar um pouquinho o tempo ou esticá-lo como massa fresca. Ótimo texto, Ana ❤️
Carina, minha solidariedade. É o caos mesmo, em diferentes áreas da vida. Ainda bem que podemos estar aqui, neste lugar e tempo que roubamos para nós. Obrigada pela leitura!
Querida, não sei o que está acontecendo na sua vida pessoal, mas te mando um abraço e ofereço um café com bolo quando você estiver aqui por SP, além de qualquer outra coisa que esteja ao meu alcance.
Sobre nossa submissão à tecnologia, esta semana, pra marcar uma consulta com minha ginecologista (que foi também minha obstetra, então calcule que essa relação não é nova), tive que marcar inúmeras opções sequenciais num atendimento automatizado do Whatsapp e recomeçar tudo novamente 3 vezes. Se era pra facilitar, por que ficou mais difícil?
Que texto magnifico. Essa semana recebi diagnósticos desagradáveis de pessoas queridas e lidei com a pior das burocracias, as de plano de saúde. Ainda que tenha sido resolvido rápido, me sinto numa praia vendo se formar uma onda gigante e pensando se ela vai quebrar antes ou depois de chegar até mim, me cobrindo, me deixando sem respirar. É cansativo só de lembrar como foram as outras vezes. Obrigada por falar disso e Parabéns pelo livro.
Adorei esse texto e o seu fio de pensamento. Parece que achei minha irmão de reclamações do mundo capitalista! Há um certo humor (sarcástico e inteligente) ao mesmo tempo que é um texto que trata de um assunto tão importante e necessário ser debatido! Adorei!
Minha reclamação é: essa nossa sociedade estruturada para o lucro não remunera o trabalho do cuidar. Não remunera nem o trabalho de sustentação. Remunera trabalhos que tenham retorno financeiro apenas. Ou seja, quem cuida, como mães que criam a base do mundo, que criam o futuro do mundo (desde os bandidos até os médicos), são sobrecarregadas sem nenhum reconhecimento financeiro. Por que? Porque não fizeram ainda um ROI (return of investment), porque é fácil explorar toda a mão de obra que trabalha por amor, por paixão, por vocação e até por obrigação.
Por um momento, quando eu ainda era um jovenzinho ingênuo, eu acreditava que ia chegar a hora em que eu ia “terminar” a burocracia. Que eu ia ter feito tudo e era só seguir a vida. Como eu estava errado.
Ana! Que bom te encontrar aqui no substack e poder ler suas palavras. Você escreve bem demais, fico impressionado. É uma satisfação imensa ler uma crítica anticapitalista misturada com uma reclamação e num texto tão gostoso.
Como funcionário público, digo que a pior parte do trabalho é a burocracia e lidar com esses sistemas cada vez mais distópicos e ineficientes. Tô com várias pendências pq agora não posso mais entregar os comprovantes que preciso por email ou em papel. Preciso fazer upload num sistema que não entende, não aceita, não tira dúvidas e fica mostrando letrinhas amarelas de alerta, deixando implícito que sou um pobre coitado infeliz que está em apuros.
O que me reconforta é saber que meus alunos ainda são humanos e me veem como um ser humano e gostam de ser tratados como seres humanos. Enquanto eu vivo e faço meu trabalho como um ser vivo (e faço muito bem, não preciso de modéstia), os sistemas seguem me acusando de incompetente. Mas, palavras de pessoas me valem mais do que palavras de robôs.
Fico feliz em receber suas palavras, muito humanas, em meu e-mail.
Sim, sim, muito sim, Ana! Essa semana mesmo tive uma baita crise de ansiedade por conta da burocracia digital que se tornou o processo seletivo na pós-graduação. Será que enviei o que precisava enviar? No tempo certo? No sistema certo? Fazer a prova no conforto do lar compensa quando qualquer falha no sistema, na comunicação pode acontecer? Eu só queria chegar na hora marcada, pegar minha caneta e me preocupar com que realmente importava: a prova, rs!
A minha percepção de burocracia sempre vem do filme Asterix e Obelix, em que eles tentam buscar por um tal papel e ninguém sabe direito onde encontrá-lo, até que eles se fazem de doidos para conseguir. E concordo com você, é extremamente cansativo. Falei sobre isso na última sessão de terapia e a grande incógnita que ficou é: como é que a gente ameniza isso? Porque sair, não vamos.
Obrigada pelo texto, é sempre muito bom ler você <3
Eu fico enlouquecida com o sistema da instituição onde trabalho. Meu sonho é preencher um formulariozinho e entregar em alguma porta onde em cima se lê PROCESSOS. Rs
Olá, Ana. Sua reclamação é justa e pertinente. Mas só vim aqui para dizer que acabei a leitura de Ferozes Melancolias, de que gostei muito, com a sensação aquela de "quero mais". Quero saber mais, quero aprender mais sobre isto e aquilo e sobre tudo.
No dia anterior ao do lançamento de seu, estivemos no lançamento do livro Cordão sem Pontas, do amigo comum Mario Rui Feliciani, cuja leitura estou quase acabando também.
É interessante para mim notar, e registrar, o quanto escritas tão diferentes, tratando de coisas tão diversas, podem nos envolver e emocionar. Gosto bastante da escrita do Mario Rui, de suas reflexões sobre as pequenas coisas "desimportantes" do cotidiano. E gostei muito também da sua, mais pelo que tenho lido no Anacronista do que por algum de seus livros. Acho que, quase certeza, Ferozes Melancolias é o primeiro livro seu que tenho.
Houve algumas coincidências interessantes com a leitura de seu livro. Um pouco durante a pandemia e depois dela fizemos alguns dos cursos do Alex Castro, grandes conversas sobre as literaturas e outras coisas. Num deles, lemos, entre outros e outras, "As meninas", da Lygia Fagundes Telles, e "A Muralha", da Dinah Silveira Queiroz. Já da Cassandra Rios tenho ainda presente uma das minhas leituras de adolescente: "Muros Altos".
Também registrei, entre outras muitas, uma de suas frases: "É surpreendente como o vazio é pleno de várias coisas, se observarmos com mais calma".
Aliás, isto me levou à seguinte reflexão:
Na verdade, quer me parecer que só o vazio pode conter tudo, o todo. Afinal, reza a lenda que "no princípio, Deus criou os céus e a terra". Do nada. Do vazio. Pode-se bem, assim, pensar que Deus é o vazio. Pois antes de ele criar, segundo a lenda, reforçando, os céus e a terra, não havia nada. Só ele, o vazio, Deus?
Duas coisinhas mais.
Lembro-me de que à época de minha adolescência e já na entrada da idade adulta, lá no Sul, havia uma pessoa considerada um pouco maluca por grande número de gaúchos e de caxienses - eu vivia em Caxias do Sul - que alertava para os perigos que representavam as ações dos seres humanos, predatórias à natureza: José Antônio Lutzenberger. Eu fui uma das pessoas que comprou o livro "O fim do futuro", lançada por ele não me lembro em que ano. Ainda tenho o exemplar, que estou tentando localizar aqui nas minhas confusas pilhas de livros. E também me parece interessante lembrar que hoje moro em Itanhaém, a cidade em que viveu e lutou pela ecologia de várias maneiras o ativista Ernesto Zwarg, contemporâneio de Lutzenberger. Creio até que eles se conheciam.
Por fim, quando você fala de sua participação numa mesa da Flip e cita como companheira de mesa a Gisele Mirabai eu novamente fiquei pensando na tal sincronicidade, porque não tinha a menor ideia de quem fosse Gisele até que, um pouco antes de começar a leitura do Ferozes, tirei de uma das várias pilhas de livro por aqui, um livro com um título estranho: Machamba, e comecei a lê-lo, logo depois de ler que numa das orelhas que o livro tinha sido o vencedor do prêmio Kindle de literatura. Estou gostando muito do livro.
Obrigado por traduzir em palavras esse sentimento que me massacra mas ainda não tinha nome pra mim. Sinto que a cada dia vergo mais sob o peso da arquitetura da estafa, e é cada vez mais difícil roubar este tempo. E bravo de ter que roubar algo que seria meu por direito. Mas resistiremos, cuidando uns dos outros!
Putz Ana ,. que texto !!! Vivenciei tudo o que você comenta , Me emocionei ao le-lo e em especial a referência citada no último parágrafo, também sou virginiano e também do dia 14 de setembro, quando estarei completando 87 anos .. parabéns, Abraços e sucesso , vou comprar o seu último livro , e em algum dia e momento se o universo assim quiser terei o prazer de conhece-la .. muita luz e vida .. hoje e sempre .. continue a levar luz a todo o seu público...
vim aqui só para deixar minha reclamação anticapitalista rs
Me indentifico com baixar X certidões para apresentar um projeto, depois para tê-lo aprovado e depois essas XX e mais XXX ATUALIZADAS para receber, daqui a 30 dias corridos. Sobreviver a tudo isso e fazer de novo tantas vezes quantas forem necessárias. Afinal, boletos chegam né...
Obrigada, Ana! Suas news sempre me inspiram :)
Sentei para escrever a minha e pá, chegou a sua... pra me fazer procrastinar, mas com classe!
Renata, receba meu abraço e minha solidariedade. É procrastinar com classe e manter a sanidade. Muito obrigada por reclamar comigo, rs
Estou me tornando um dinossauro tecnológico para sobreviver. Sinto que o IA será minha fronteira definitiva, não entendo nada disso e me dá uma preguiça. Prefiro dar água para as plantinhas. Tento fugir ao máximo das faturas e penso que aí está minha salvação rss. Texto maravilhoso, acredite que sua estafa também é a de muitos, inclusive a minha. Abraço.
Samuel, muito obrigada!
Pretendo seguir seu exemplo no futuro. De minha parte, acabei de regar as plantas e estou procurando respirar. Um abraço e obrigada pela leitura <3
adorei : prefiro das água para as plantinhas.
Posso usar no título de um texto meu?
Oi! Claro, estou ansioso para ler. Depois publica aqui. Abraço.
Passei dias exatamente assim, e meio desesperada por um botão vermelho qualquer pra parar um pouquinho o tempo ou esticá-lo como massa fresca. Ótimo texto, Ana ❤️
Carina, minha solidariedade. É o caos mesmo, em diferentes áreas da vida. Ainda bem que podemos estar aqui, neste lugar e tempo que roubamos para nós. Obrigada pela leitura!
Querida, não sei o que está acontecendo na sua vida pessoal, mas te mando um abraço e ofereço um café com bolo quando você estiver aqui por SP, além de qualquer outra coisa que esteja ao meu alcance.
Sobre nossa submissão à tecnologia, esta semana, pra marcar uma consulta com minha ginecologista (que foi também minha obstetra, então calcule que essa relação não é nova), tive que marcar inúmeras opções sequenciais num atendimento automatizado do Whatsapp e recomeçar tudo novamente 3 vezes. Se era pra facilitar, por que ficou mais difícil?
Que texto magnifico. Essa semana recebi diagnósticos desagradáveis de pessoas queridas e lidei com a pior das burocracias, as de plano de saúde. Ainda que tenha sido resolvido rápido, me sinto numa praia vendo se formar uma onda gigante e pensando se ela vai quebrar antes ou depois de chegar até mim, me cobrindo, me deixando sem respirar. É cansativo só de lembrar como foram as outras vezes. Obrigada por falar disso e Parabéns pelo livro.
Adorei esse texto e o seu fio de pensamento. Parece que achei minha irmão de reclamações do mundo capitalista! Há um certo humor (sarcástico e inteligente) ao mesmo tempo que é um texto que trata de um assunto tão importante e necessário ser debatido! Adorei!
Minha reclamação é: essa nossa sociedade estruturada para o lucro não remunera o trabalho do cuidar. Não remunera nem o trabalho de sustentação. Remunera trabalhos que tenham retorno financeiro apenas. Ou seja, quem cuida, como mães que criam a base do mundo, que criam o futuro do mundo (desde os bandidos até os médicos), são sobrecarregadas sem nenhum reconhecimento financeiro. Por que? Porque não fizeram ainda um ROI (return of investment), porque é fácil explorar toda a mão de obra que trabalha por amor, por paixão, por vocação e até por obrigação.
Por um momento, quando eu ainda era um jovenzinho ingênuo, eu acreditava que ia chegar a hora em que eu ia “terminar” a burocracia. Que eu ia ter feito tudo e era só seguir a vida. Como eu estava errado.
Ana! Que bom te encontrar aqui no substack e poder ler suas palavras. Você escreve bem demais, fico impressionado. É uma satisfação imensa ler uma crítica anticapitalista misturada com uma reclamação e num texto tão gostoso.
Como funcionário público, digo que a pior parte do trabalho é a burocracia e lidar com esses sistemas cada vez mais distópicos e ineficientes. Tô com várias pendências pq agora não posso mais entregar os comprovantes que preciso por email ou em papel. Preciso fazer upload num sistema que não entende, não aceita, não tira dúvidas e fica mostrando letrinhas amarelas de alerta, deixando implícito que sou um pobre coitado infeliz que está em apuros.
O que me reconforta é saber que meus alunos ainda são humanos e me veem como um ser humano e gostam de ser tratados como seres humanos. Enquanto eu vivo e faço meu trabalho como um ser vivo (e faço muito bem, não preciso de modéstia), os sistemas seguem me acusando de incompetente. Mas, palavras de pessoas me valem mais do que palavras de robôs.
Fico feliz em receber suas palavras, muito humanas, em meu e-mail.
Sim, sim, muito sim, Ana! Essa semana mesmo tive uma baita crise de ansiedade por conta da burocracia digital que se tornou o processo seletivo na pós-graduação. Será que enviei o que precisava enviar? No tempo certo? No sistema certo? Fazer a prova no conforto do lar compensa quando qualquer falha no sistema, na comunicação pode acontecer? Eu só queria chegar na hora marcada, pegar minha caneta e me preocupar com que realmente importava: a prova, rs!
a burocracia sempre tenta nos engolir…
A minha percepção de burocracia sempre vem do filme Asterix e Obelix, em que eles tentam buscar por um tal papel e ninguém sabe direito onde encontrá-lo, até que eles se fazem de doidos para conseguir. E concordo com você, é extremamente cansativo. Falei sobre isso na última sessão de terapia e a grande incógnita que ficou é: como é que a gente ameniza isso? Porque sair, não vamos.
Obrigada pelo texto, é sempre muito bom ler você <3
Eu fico enlouquecida com o sistema da instituição onde trabalho. Meu sonho é preencher um formulariozinho e entregar em alguma porta onde em cima se lê PROCESSOS. Rs
Olá, Ana. Sua reclamação é justa e pertinente. Mas só vim aqui para dizer que acabei a leitura de Ferozes Melancolias, de que gostei muito, com a sensação aquela de "quero mais". Quero saber mais, quero aprender mais sobre isto e aquilo e sobre tudo.
No dia anterior ao do lançamento de seu, estivemos no lançamento do livro Cordão sem Pontas, do amigo comum Mario Rui Feliciani, cuja leitura estou quase acabando também.
É interessante para mim notar, e registrar, o quanto escritas tão diferentes, tratando de coisas tão diversas, podem nos envolver e emocionar. Gosto bastante da escrita do Mario Rui, de suas reflexões sobre as pequenas coisas "desimportantes" do cotidiano. E gostei muito também da sua, mais pelo que tenho lido no Anacronista do que por algum de seus livros. Acho que, quase certeza, Ferozes Melancolias é o primeiro livro seu que tenho.
Houve algumas coincidências interessantes com a leitura de seu livro. Um pouco durante a pandemia e depois dela fizemos alguns dos cursos do Alex Castro, grandes conversas sobre as literaturas e outras coisas. Num deles, lemos, entre outros e outras, "As meninas", da Lygia Fagundes Telles, e "A Muralha", da Dinah Silveira Queiroz. Já da Cassandra Rios tenho ainda presente uma das minhas leituras de adolescente: "Muros Altos".
Também registrei, entre outras muitas, uma de suas frases: "É surpreendente como o vazio é pleno de várias coisas, se observarmos com mais calma".
Aliás, isto me levou à seguinte reflexão:
Na verdade, quer me parecer que só o vazio pode conter tudo, o todo. Afinal, reza a lenda que "no princípio, Deus criou os céus e a terra". Do nada. Do vazio. Pode-se bem, assim, pensar que Deus é o vazio. Pois antes de ele criar, segundo a lenda, reforçando, os céus e a terra, não havia nada. Só ele, o vazio, Deus?
Duas coisinhas mais.
Lembro-me de que à época de minha adolescência e já na entrada da idade adulta, lá no Sul, havia uma pessoa considerada um pouco maluca por grande número de gaúchos e de caxienses - eu vivia em Caxias do Sul - que alertava para os perigos que representavam as ações dos seres humanos, predatórias à natureza: José Antônio Lutzenberger. Eu fui uma das pessoas que comprou o livro "O fim do futuro", lançada por ele não me lembro em que ano. Ainda tenho o exemplar, que estou tentando localizar aqui nas minhas confusas pilhas de livros. E também me parece interessante lembrar que hoje moro em Itanhaém, a cidade em que viveu e lutou pela ecologia de várias maneiras o ativista Ernesto Zwarg, contemporâneio de Lutzenberger. Creio até que eles se conheciam.
Por fim, quando você fala de sua participação numa mesa da Flip e cita como companheira de mesa a Gisele Mirabai eu novamente fiquei pensando na tal sincronicidade, porque não tinha a menor ideia de quem fosse Gisele até que, um pouco antes de começar a leitura do Ferozes, tirei de uma das várias pilhas de livro por aqui, um livro com um título estranho: Machamba, e comecei a lê-lo, logo depois de ler que numa das orelhas que o livro tinha sido o vencedor do prêmio Kindle de literatura. Estou gostando muito do livro.
Abraços
Obrigado por traduzir em palavras esse sentimento que me massacra mas ainda não tinha nome pra mim. Sinto que a cada dia vergo mais sob o peso da arquitetura da estafa, e é cada vez mais difícil roubar este tempo. E bravo de ter que roubar algo que seria meu por direito. Mas resistiremos, cuidando uns dos outros!
vida longa e sucesso ao Ferozes Melancolias /o/
e só você pra escrever tão bonito sobre esses assuntos tão arrastados e urgentes.
bom te ler, como sempre.
Putz Ana ,. que texto !!! Vivenciei tudo o que você comenta , Me emocionei ao le-lo e em especial a referência citada no último parágrafo, também sou virginiano e também do dia 14 de setembro, quando estarei completando 87 anos .. parabéns, Abraços e sucesso , vou comprar o seu último livro , e em algum dia e momento se o universo assim quiser terei o prazer de conhece-la .. muita luz e vida .. hoje e sempre .. continue a levar luz a todo o seu público...