28 Comentários

Ana. texto instigante. Nunca usei IA, mas seu texto me ajudou a resolver: não irei usar IA. Que meus erros sejam cometidos, que meus textos saiam do formato, que minha edição seja capenga. Pelo menos serei eu. Grande abraço.

Expand full comment

Estou rindo, pq acho que meu intuito também é instigar algum tipo de curiosidade com esses robozinhos. Acho importante saber lidar, sabe?

É uma espécie de letramento de um troço que ainda nem entendemos tudo o que pode fazer. De qualquer forma, o texto "orgânico" ainda segue muito bom e efetivo, rs. Um abraço

Expand full comment

Que texto!

É inquietante antever a desumanização que brota da crescente dependência das máquinas.

O impacto das inteligências artificiais (IA? AI?) na essência da criatividade é profundo e inevitável.

O que será da verdadeira literatura, aquela que nasce da alma?

Essa, expressão íntima da condição humana, não pode ser substituída por algoritmos, por mais avançados que sejam.

Expand full comment

Oi, Zara,

Obrigada pela leitura e pelo elogio.

Olha, acho que haverá impacto na literatura, aliás, na forma de escrever de forma mais geral -- semelhante a introdução do computador pessoal, que pegou o lugar da máquina de escrever (também causou impacto na época, até vou tratar disso mais adiante).

No fundo, é uma ferramenta, né? Podemos usar para muitos fins.

Agradeço muito o comentário, bom domingo

Expand full comment

confesso que não tenho muita paciência para testar os possíveis usos da inteligência artificial. não sou dos que demonizam novas ferramentas, imagino que haja formas interessantes de explorá-las. desconfio que a inteligência artificial ainda vai se aperfeiçoar muito, mas vai carecer sempre da subjetividade humana, que muitas vezes torna um texto imbatível.

a propósito, parabéns pelo livro novo! já ansioso por abril... =)

Expand full comment

Oi, Pedro,

Obrigada pela confissão, aprender mais uma outra ferramenta, a essa altura do campeonato, é algo bem chato mesmo. Ninguém aguenta mais. E sim, concordo contigo, a pecinha relevante do robô ainda continua a orgânica.

No mais, obrigada por se interessar pelo "Carga viva", estou empolgadíssima ;)

Expand full comment

Ai, Ana, sempre bom te ler!

Eu vou confessar que comecei a usar a DeepSeek pra revisar meus textos esse mês hahaha. Mas é que eu tenho sentido muita dificuldade em editar só com o uso do leitor de tela, tem muita coisa que passa batido.

Tô com uma gramática do Bechara na lista de desejos pra um dia não precisar recorrer tanto a essas paradas.

Vou apoiar teu Catarse agora mesmo! E a todes que pensam em fazer os cursos da Ana, pode ir na fé que não tem erro nunca!

Beijos, querida!

Expand full comment

Muca querido, eu mal posso imaginar a aventura de começar a usar esses robôs com leitor de tela... E muito obrigada por todo carinho, viu? Beijo grande <3

Expand full comment

Ana, que texto maravilhoso! Tenho pensado muito no uso de IA - e estudado um pouco sobre esse tema - aplicado ao direito. A curiosidade também me levou a usar e investigar o tema. Não tem mais volta e me pego tendo dúvidas filosóficas sobre quem fez a peça e em que ponto a ética do uso dessas ferramentas interfere na justiça do sistema. Muito bom ler suas reflexões e pensar sobre um outro ponto de vista.

Expand full comment

Oi, Camila,

Que interessante isso do Direito!

Outro dia fiz um recibo, mas pedi pra IA gerar um semelhante e, nossa, ficou muito melhor que o meu, ahahá (fui advogada por alguns anos).

Não tem mais volta e nem posso imaginar os dilemas éticos de julgamentos em segundos e de baciada. Ao mesmo tempo, para tarefas burocráticas é obviamente genial.

Enfim, muita coisa para pensarmos. Obrigada por ler e comentar 🧡

Expand full comment

Que baita texto!

E mais do que isso, um texto que me gerou mais perguntas do que respostas. Sou um tanto quanto ludita, acho que a IA empobrece e padroniza e que a arte, a beleza da escrita, estão na imperfeição. Porém, por outro lado, tem toda a questão da inevitabilidade do uso de IA - sendo a grande questão em aberto: como?

(para eliminar o processo criativo, um rotundo NÃO, mas que outros processos podem ser feitos pela IA? Não tenho respostas).

Expand full comment

Oi, Ana!

Ainda não sei bem como usaremos, justamente isso que ando pesquisando, mas me parece muito semelhante a outras revoluções tecnológicas no mundo da escrita.

Assusta, deixa a gente sem chão, mas acho que é entender a ferramenta, sabe?

No mais, uma pitada ludita e crítica nunca faz mal. Obrigada pelo comentário e pela leitura! 🧡

Expand full comment

nessa questão da ia/ai, não sou nem apocalíptico nem integrado, muito pelo contrário. acho q a aplicação empresarial desses grandes modelos de linguagem visa à simplificação de processos, enquanto a arte [a boa] vai no sentido contrário - a busca da complexificação, a ambiguação. minha impressão é que os modelos de gpt usam amplas bases de dados de coisas que já foram feitas para tirar meio q uma média de expressões e fazer copia e cola frankensteiniano... então, a gente vai chegar a alguma acomodação com um bando de lero-lero e gororoba audiovisual gerada para atividades corriqueiras, mas o apuro artístico [que pode inclusive passar pelo uso dessas ferramentas] vai levar numa outra direção. imagino o nó q deve dar numa ia dessas pedir um roteiro à la david lynch. aliás, deixa eu fazer isso agora mesmo só pra ver...

Expand full comment

Muito bom te ler! É por aí, uma ferramenta como outras. Mas até compreendermos os imites e possibilidades vai demorar um tempo. Bom domingo! ❤️

Expand full comment

complementando: o grande risco é a gente só conseguir imaginar coisas q possam ser criadas por esses modelos...

Expand full comment

Exato! Daí a importância de exercitarmos a criatividade. Enfim, seguimos procurando criar ;)

Expand full comment

Texto belíssimo e complexo, o tema me pega de rasteira. Uso o termo ia e tou vendo Severance, gostando menos da segunda temporada do que da primeira. E acho que verei o Oscar com a roupa menos quente possível ✨

Expand full comment

Oi, querida!

Obrigada pelo comentário, o tema me pega tb. Acho que adotarei "AI" também nas próximas, com menos termos em inglês. Ver o Oscar pelada tou achando que vai ser ótimo, ahahahá. Um beijo!

Expand full comment

Tantas coisas para assimilar!

No momento só consigo dizer: PUTA TEXTO!

Expand full comment

Obrigada, Sandro!

Acho o tema muito complexo, com muitas formas de compreensão possível. Estamos tateando tudo, né? Agradeço a leitura e seguimos :)

Expand full comment

Oi Ana! Esse assunto também me angustia... inclusive mais do que me "interessa". Preferiria não saber nada de IA, não ter que saber e ignorar quem sabe, maaas o mundo não está se encaminhando mundo dessa forma, e parece que temos que saber e nos interessar pelo assunto. Vc falou de passagem, sobre algo que tem me incomodado muito: sim, a produção de textos fica mais fácil com IA, mas e a leitura?? Me parece que fica mais difícil. Se já estamos vendo um mundo mais polarizado e acirrado em disputas de fato - reação/interpretação - contrareação/contrainterpretação e a tão famosa "guerra de narrativas", imagina no futuro próximo em que vamos precisar limar camadas e camadas de texto bostificado para chegar no âmago das coisas, na mensagem por trás. E ao mesmo tempo, me parece que na nossa interação com as IAs vamos ficando leitores piores (a Microsoft até já divulgou um estudo sobre como a capacidade de fazer perguntas dos humanos vai ficando piorada com a interação com a IA). Esse cigarro dos nossos dias me parece cada vez pior, mas como é difícil largar!

Expand full comment

Oi, Ana Clara!

Exatamente, a gente se angustia no mesmo ponto: quem vai ler tudo isso? Se mal conseguimos interpretar coisas simples?

É um desafio imenso e começar a pensar nisso talvez ajude.

No mais, para diluir um pouquinho a angústia, falar sobre esses temas com pessoas queridas ajuda. Não resolve o mundo lá fora, mas apazigua um pouquinho o mundo aqui dentro.

Obrigada pelo comentário <3

Expand full comment

bem verdade mesmo, Ana!

Expand full comment

Como sempre, uma aula. Trouxe até meu caderninho.

Expand full comment

Obrigada pela leitura, Picanço! A gente tenta, rs

Expand full comment

Cara Ana, como sempre um excelente conteúdo, da para sentir o tamanho do empenho para produzi-lo , como você bem comenta, aprecio seus textos são sempre para agregar/refletir /agir .. abraços, luz, paz e saúde..

Expand full comment

Obrigada, José Lauro 🧡 É um tema imenso, foi difícil entender o por onde começar. Espero que as próximas da série também te agradem

Expand full comment

Ana, que bom te ler falando sobre isso. Não tenho respostas, mas acho que as IAs vão moldar nosso jeito de ler e escrever, sim, como estava dizendo lá no Lápis. Aliás, muito obrigada pela menção!

Expand full comment