Foi bom ler teu texto porque estou adiando há séculos ver o filme. Desse final de semana não passa! A última vez que tive contato com a ditadura Argentina foi num curso sobre como aparecem na literatura os filhos dos perpetradores da ditadura. Vai ser bom voltar ao tema de uma outra perspectiva.
Assisti e fiquei bastante emocionada. os pontos que vc trouxe são super interessantes, tbm senti muita falta de profundidade na abordagem das mães de maio. Espero que um dia nosso país faça qualquer coisa parecida com isso, mas confesso que espero com pouca esperança.
Muito boa sua análise, eu adorei o filme, me emocionei muito, mas não percebi certos aspectos que vc apontou, na emoção dos acontecimentos que o filme narra e da minha memória da época, lendo os jornais brasileiros sobre a atuação do Strassera e etc.. mas, sem duvida, estamos passando por estes ultimos anos duros novamente por não termos feito justiça, cobrança dos crimes da ditadura. São vários os motivos que nos diferenciam da Argentina, o nosso pais é imenso, não temos uma sociedade alfabetizada decentemente, enfim foi feita uma comissão da verdade bastante timida. A nossa sociedade esconde embaixo do tapete suas vergonhas, por um tempo, mas o ovo da serpente ainda está aqui. Infelizmente!
Eu gostei muito do filme, mas eu sou suspeita porque eu amo tudo que o Darín faz rsrs Mas eu concordo com suas colocações, Ana, especialmente no que tangue ao processo ter sido resultado de mobilização pública.
Lembro quando assisti A História Oficial, um filme, veja bem, de 1985, que fala sobre as Mães da Praça de Maio. Acho que foi umas das vezes que mais chorei na minha vida. Cada absurdo que descobrimos sobre a ditadura militar é um soco no estomago.
Apesar disso, acho importante, principalmente para as novas gerações terem contato com esses temas, como você mencionou. Talvez se a minha prof de história no ensino fundamental não tivesse mostrado aquele documentário chocante sobre a Segunda Guerra eu não teria a consciência que tenho hoje.
Com certeza Ditadura Nunca Mais é o que gritamos e queremos, mas não podemos esquecer do porque.
Foi bom ler teu texto porque estou adiando há séculos ver o filme. Desse final de semana não passa! A última vez que tive contato com a ditadura Argentina foi num curso sobre como aparecem na literatura os filhos dos perpetradores da ditadura. Vai ser bom voltar ao tema de uma outra perspectiva.
Adorei a edição!
eu também terminei o filme com o gosto amargo de que nunca faremos nada parecido :(
gostei MUITO dessa edição, um luxo de verdade <3
Assisti e fiquei bastante emocionada. os pontos que vc trouxe são super interessantes, tbm senti muita falta de profundidade na abordagem das mães de maio. Espero que um dia nosso país faça qualquer coisa parecida com isso, mas confesso que espero com pouca esperança.
Obrigada por me linkar aqui.
beijos
Muito boa sua análise, eu adorei o filme, me emocionei muito, mas não percebi certos aspectos que vc apontou, na emoção dos acontecimentos que o filme narra e da minha memória da época, lendo os jornais brasileiros sobre a atuação do Strassera e etc.. mas, sem duvida, estamos passando por estes ultimos anos duros novamente por não termos feito justiça, cobrança dos crimes da ditadura. São vários os motivos que nos diferenciam da Argentina, o nosso pais é imenso, não temos uma sociedade alfabetizada decentemente, enfim foi feita uma comissão da verdade bastante timida. A nossa sociedade esconde embaixo do tapete suas vergonhas, por um tempo, mas o ovo da serpente ainda está aqui. Infelizmente!
Amei sua análise. E obrigada por incluir minha News dentro dessa coletânea sobre a Flip!!
Esse filme é espetacular! Inevitável tracar os paralelos com o Brasil de 85 e o de 22
Filmaço!!!
E obrigada pela indicação, querida!
Eu gostei muito do filme, mas eu sou suspeita porque eu amo tudo que o Darín faz rsrs Mas eu concordo com suas colocações, Ana, especialmente no que tangue ao processo ter sido resultado de mobilização pública.
Lembro quando assisti A História Oficial, um filme, veja bem, de 1985, que fala sobre as Mães da Praça de Maio. Acho que foi umas das vezes que mais chorei na minha vida. Cada absurdo que descobrimos sobre a ditadura militar é um soco no estomago.
Apesar disso, acho importante, principalmente para as novas gerações terem contato com esses temas, como você mencionou. Talvez se a minha prof de história no ensino fundamental não tivesse mostrado aquele documentário chocante sobre a Segunda Guerra eu não teria a consciência que tenho hoje.
Com certeza Ditadura Nunca Mais é o que gritamos e queremos, mas não podemos esquecer do porque.
Que delícia de newsletter, Ana! Obrigada por todas essas indicações maravilhosas, vou conferir tudo assim que possível 🥰
Ana, que texto importante. Obrigada! Quero ver o filme, já estava na lista, agora ainda mais. <3
Tu poderia postar os teus textos no Mastodon :D
Sobre a News em si, me ocorre que "Um povo que não conhece a sua história está condenado a repeti-la". Edmund Burke estava pensando no Brasil. bj